Descubra o nutriente que faz bem pro cérebro e quase ninguém conhece

Você já ouviu falar em colina? Embora pouco conhecida, essa substância vem ganhando atenção da ciência por seu papel essencial no desenvolvimento e na saúde do cérebro humano. Estudos recentes revelam que a colina pode melhorar a memória, proteger contra doenças neurodegenerativas como Alzheimer e até reduzir sintomas de ansiedade e depressão.

Ao contrário do que muitos pensam, a colina não é uma vitamina nem um mineral, mas um composto orgânico vital que o corpo humano não produz em quantidade suficiente — o que significa que ela precisa ser obtida por meio da alimentação. Presente principalmente em alimentos de origem animal, como ovos, carne, leite e peixe, também pode ser encontrada em opções vegetais como brócolis, cogumelos, feijão-vermelho e amendoim.

A importância da colina começa cedo. Durante a gestação e os primeiros anos de vida, ela é fundamental para o desenvolvimento cerebral do bebê. Pesquisas apontam que crianças cujas mães consumiram colina em níveis adequados durante a gravidez apresentaram melhor desempenho cognitivo até os sete anos de idade. A substância também pode estar associada à prevenção de distúrbios como TDAH e dislexia.

Além dos benefícios neurológicos, a colina participa da regulação do fígado, da síntese das membranas celulares e da saúde óssea, influenciando até o risco de doenças cardiovasculares e osteoporose. Ainda assim, dados indicam que apenas 11% dos adultos consomem a quantidade recomendada diariamente — 400 mg, segundo autoridades europeias.

Um único ovo fornece cerca de 150 mg de colina, o que o torna um dos alimentos mais eficazes para suprir a necessidade do nutriente. Para quem segue dietas restritivas, como a vegana, o desafio é maior, mas fontes como soja, tofu e suplementos podem ajudar a equilibrar os níveis da substância no organismo.

Apesar de amplamente ignorada, a colina começa a se destacar como um verdadeiro “nutriente cerebral”, com potencial de melhorar a qualidade de vida desde o útero até a velhice. Especialistas defendem que é hora de incluí-la com mais atenção em nossas escolhas alimentares — e no debate sobre saúde pública.

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