A cinomose é uma doença viral contagiosa que afeta cães, principalmente filhotes e animais sem vacinação atualizada. O vírus compromete os sistemas respiratório, digestivo e nervoso e pode levar o animal à morte.
A Prefeitura orienta tutores a manterem a carteira de vacinação dos pets em dia para evitar o contágio. A imunização contra a cinomose faz parte das vacinas múltiplas V8 e V10, disponíveis em clínicas particulares.
A transmissão ocorre por contato direto com secreções de cães infectados, como saliva, urina e secreção nasal, ou por meio de objetos e ambientes contaminados. O vírus resiste por horas em locais úmidos e pouco ventilados, o que facilita a disseminação em áreas com grande concentração de animais.
Entre os sintomas estão febre, apatia, perda de apetite, secreção nasal e ocular, tosse, vômitos e diarreia. Nos casos mais graves, o sistema nervoso é atingido, provocando tremores, convulsões e dificuldade de locomoção.
Não há cura específica para a cinomose. O tratamento é de suporte e deve ser orientado por médico-veterinário, com foco no fortalecimento do sistema imunológico e no alívio dos sintomas. O diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação, mas a prevenção é o método mais eficaz.
A vacinação é a principal forma de prevenção. Filhotes devem iniciar o protocolo vacinal a partir de 45 dias de vida e adultos precisam manter a revacinação anual.
O ambulatório pet de Itapetininga, localizado na Avenida Professor Francisco Válio, 925, oferece atendimento veterinário gratuito para pessoas de baixa renda, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A vacina contra cinomose é aplicada apenas em clínicas particulares.