O Grupo PQN tem ganhado destaque crescente no cenário do pagode, impulsionado pelo sucesso de sua música “Feche a Porta”, que já acumula mais de 270 mil visualizações no YouTube. Formado por músicos de diferentes cidades da região, a formação conta com Josué Santana (vocal), Kellvyn Ytalo da Cruz Silva (reco reco e voz), Edilson Camargo (rebolo e voz) e Ruan Pontes (repique de mão e voz).
O administrador do grupo e também percussionista, Kellvyn Ytalo da Cruz Silva, contou um pouco sobre a trajetória e o nome do grupo. “O nome do Grupo era Tempo de Aprender, mas quando chegou um novo violonista e vocalista, mais experiente, ele sugeriu três nomes. Não me lembro de todos, mas PQN, que significa ‘Por Que Não’, foi o escolhido em uma votação feita durante um pagode em Araçoiaba da Serra”, explicou Silva.
Apesar do crescente sucesso, o grupo ainda se mantém como um projeto independente, enfrentando desafios como a falta de investimento. “Nossa maior dificuldade é o investimento. Temos que nos virar para que o dinheiro dos shows consiga cobrir os custos de materiais, músicos e manutenção”, afirmou o administrador.
Sobre o estilo musical, o grupo define seu som como voltado para o pagode romântico, com influências de grandes nomes como Fundo de Quintal, Thiaguinho, Belo, Dilsinho, Sorriso Maroto, e Revelação. “O pagode sempre foi um reflexo da nossa realidade e das nossas emoções”, destacou Silva, ressaltando a busca pelo equilíbrio entre músicas alegres e profundas.
O processo criativo do grupo também tem ganhado destaque. Silva, que é compositor, compartilhou como é a experiência de criar: “Compor é algo inexplicável. Você tem uma ideia inicial, mas não sabe como será o resultado final. Quando a música fica pronta, é emocionante perceber que tudo aquilo saiu da nossa cabeça e pode tocar o coração das pessoas.”
Com relação ao futuro, o grupo indica sua música de trabalho, “Feche a Porta”, como uma boa introdução para quem ainda não conhece o PQN. “Ela reflete situações atuais e conecta diretamente com o que o público vive no dia a dia”, concluiu o administrador.